terça-feira, 21 de julho de 2015

A importância das Entrevistas de Desligamento


    Nunca é tarde demais para ouvir tanto os ex-funcionários como os atuais, algumas empresas ficam alarmadas com a súbita partida de funcionários extremamente competentes, na verdade o maior obstáculo para a descoberta não é a ignorância, é a ilusão do conhecimento. 


O fato é que muitos gestores e executivos não se importam com as razões pelas quais os funcionários deixam a empresa, é como se dissessem: “Se você não gosta da nossa empresa, não deixe que a porta bata em suas costas ao sair!”. O que acontece é que os gestores não podem ouvir o que os funcionários não dizem. 


É claro que não podemos reter todos os nossos melhores talentos, os bons profissionais recebem ofertas melhores e se vão um dia, mas os gestores competentes se preocupam em compreender mesmo nesses casos por que os bons profissionais se vão, particularmente quando a saída poderia ter sido evitada.

O Saratoga Institute calculou que o custo da perda de um funcionário corresponde em média, a uma vez seu salário anual, ou seja, isso significa que uma empresa com 300 funcionários cujo salário gira em torno de $35 mil e cuja rotatividade voluntária é de 15% ao ano está perdendo $1.575,00 por ano só com custos de rotatividade. 

A Título de ilustração, se 70% da rotatividade voluntária anual de 45 pessoas dessa empresa – ou seja, 31 funcionários – pudessem ser evitados a empresa, corrigindo as causas subjacentes, poderia economizar $1.102,500 por ano. 

Portanto, a principal razão para querer compreender as causas subjacentes da falta de motivação e da rotatividade voluntária é econômica! Não se trata de ser gentil com os funcionários gratuitamente, mas de trata-los de uma forma que os fará se sentirem bem e propensos a dispensarem o mesmo tipo de tratamento a clientes. 

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Se pudermos nos comprometer a identificar corretamente as causas subjacentes à saída dos funcionários, e se conseguirmos abordar essas causas com soluções devidamente direcionadas que maximizem a motivação de nossos funcionários, poderemos observar resultados tangíveis na forma de custos de rotatividade reduzidos e receitas mais altas.


Tradicionalmente alguns gestores digam que seria responsabilidade do RH conduzir as entrevistas de desligamento, analisar os dados e informar as razões da saída dos funcionários, entretanto um estudo conduzido pelo Saratoga Institute  constatou que embora 95% das organizações digam que conduzem entrevistas de desligamento, apenas 32% encaminham os resultados coletados aos gestores e somente 30% fazem um acompanhamento e tomam algum tipo de atitude. Quarenta e dois por cento dos departamentos de RH pesquisados admitiram que seus programas relacionados a entrevistas de desligamento não são eficazes.

Conforme dito popular “as pessoas se ligam a empresas, mas se desligam de seus gerentes”. Com todos esses dados obtidos conclui-se que a maior parte das razões pelas quais os empregados ficam desmotivados e deixam a empresa tem coerência, é previsível e pode ser evitada se os empregadores quiserem reter os empregados e estiverem dispostos a investir o tempo necessário para tomar medidas preventivas ou corretivas. 

Essa é uma boa notícia, pois grande parte dessas ações não requer investimentos financeiros significativos. Em geral, essas ações exigem tempo e, sem dúvida, isso representa dinheiro; mas o custo da falta de motivação e da rotatividade é maior que o custo de tentar reter funcionários valiosos.




"O Autor Gandhi certa vez listou o que ele considerava os sete pecados do mundo: riqueza sem trabalho, opinião sem consciência, conhecimento sem caráter, comércio sem moral, ciência sem humanidade, adoração sem sacrifício e política sem principio."






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