quinta-feira, 30 de julho de 2015

Conheça a 3ª de 7 razões que provocam a fuga dos melhores profissionais...


Conforme prometido, seguirá em sequência, postagens separadas dos 7 fatores que provocam a fuga dos melhores profissionais dentro da empresa, a seguir o terceiro:


3 -  Pouca orientação e feedback foram fornecidos.



Receita: uma mistura de orientação, treinamento, e replanejamento da função e renovação da atmosfera. Tudo isso exige coragem, habilidade para fazer uma autorreflexão, contato mais frequente com o funcionário e envolvimento emocional. 

Um estudo demonstrou que 64% das pessoas preferem conversas informais com o seu gestor do que conversas formais, mas não é suficiente apontar as deficiências, os funcionários precisam de ajuda para descobrir o que devem fazer para apresentarem desempenho melhor:

  • Forneça de forma intensiva, feedback e orientação aos recém contratados;

  • Crie uma cultura de feedback e orientação contínuos;

  • Torne o processo de gestão do desempenho menos controlador e mais parecido com uma parceria;

  • Se você tem aquele funcionário desinteressado, que não produz como deveria e os esforços para orienta-los e recoloca-los não compensam, nesse caso a demissão é a alternativa;

  • Torne os líderes responsáveis pelo treinamento e feedback;

  • Treine os gestores na orientação correta do feedback, pois eles são os responsáveis diretos pelo treinamento, desenvolvimento dos funcionários.

Segue abaixo uma dica infalível para dar o feedback correto:




==> Leia os 6 outros fatores que espantam seus talentos em postagens separadas neste blog...<==

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Conheça a 2ª de 7 razões que provocam a fuga dos melhores profissionais...



Conforme prometido, seguirá em sequência, postagens separadas dos 7 fatores que provocam a fuga dos melhores profissionais dentro da empresa, a seguir o segundo:

2 – Não houve compatibilidade entre a função e a pessoa.




“Os líderes de empresas que eram boas e se tornaram excelentes, começam colocando as pessoas certas dentro do ônibus, retirando as pessoas erradas de dentro do ônibus e colocando as pessoas certas nos assentos certos!” 
(Jim Collins, autor de empresas feitas para vencer). 

Para que isso aconteça:
  • Assuma profundo comprometimento com o aprimoramento contínuo dos talentos;
  • Assegure que todos os envolvidos nas contratações sigam um sólido e abrangente processo, tanto para análise dos fatores do êxito como para previsão de talentos;
  • Estabeleça ampla rede de recrutamento a fim de expandir o universo dos candidatos mais compatíveis;
  • Siga um processo de entrevistas idôneo e bem direcionado (entrevista por competência, discussão de cases, dinâmicas de grupos etc.);
  • Acompanhe as medições de sucesso da contratação;
  • Conduza “entrevistas de admissão” com todos os recém-contratados;
  • Se empenhe para aprimorar o trabalho de todos os funcionários, delegando tarefas para desenvolver os talentos, isso também ajuda identificar os "gaps" (o que precisa ser desenvolvido em cada profissional);
  •  Faz-se importante a atuação efetiva do setor de Treinamento e Desenvolvimento com um profissional altamente capacitado. Um plano anual de treinamento deve ser desenvolvido e uma matriz de competência para cada setor contendo o nome de todos os funcionários. As competências necessárias para o cargo naquele setor são descritas e medidas e o profissional é sinalizado em quanto ele esta bem ou precisa ainda trabalhar determinada competência.
==> Leia os 6 outros fatores que espantam seus talentos em postagens separadas neste blog...<==

terça-feira, 28 de julho de 2015

Conheça a 1ª de 7 razões que provocam a fuga dos melhores profissionais...


Conforme prometido, seguirá na sequência em postagens separadas, os 7 fatores que provocam a fuga dos melhores profissionais dentro da empresa, a seguir o primeiro:


1 - A função ou o local de trabalho não correspondeu às expectativas.




Nem todas as divergências ocorrem em virtude das diferenças entre uma geração e outra, mas já observa-se esse tipo de problema e pode-se garantir que, se não for discutido abertamente, qualquer desacordo poderá levar à um conflito, a perda de produtividade e a rotatividade.
Por isso é muito melhor interpretar os sinais de que algumas expectativas não serão satisfeitas antes da contratação do que depois:

  • Treinando todos os gestores das contratações e recrutadores a fornecerem uma PRC - Pré Visualização Realista do Cargo a cada candidato;
  • Aumentando o número de funcionários contratados formalmente e diminuir o número de funcionários temporários, a equipe de adjuntos, contratar consultores e aumentar a quantidade de funcionários que trabalham meio expediente;
  • Aumentando o número de contratações de pessoas recomendadas por funcionários;
  • Elaborando uma descrição de cargo realista que contenha uma breve relação das capacidades mais importantes;
  • Permitindo que os colegas de trabalho participem/opinem do processo seletivo;
  • Aumentando a contratação de funcionários que podem desempenhar a função de staff, ou seja,  podem desempenhar/ajudar na função de outros colegas em qualquer eventualidade. Essa pratica é perfeitamente compreensível;
  • Conduzir a entrevista ou o processo de seleção de forma a fornecer uma amostra de experiência prática (dinâmicas, cases etc.);
  • Fazendo os recém-contratados responderem a questionários pós-contratação.  

==> Leia os 6 outros fatores que espantam seus talentos em postagens separadas neste blog...<==


terça-feira, 21 de julho de 2015

A importância das Entrevistas de Desligamento


    Nunca é tarde demais para ouvir tanto os ex-funcionários como os atuais, algumas empresas ficam alarmadas com a súbita partida de funcionários extremamente competentes, na verdade o maior obstáculo para a descoberta não é a ignorância, é a ilusão do conhecimento. 


O fato é que muitos gestores e executivos não se importam com as razões pelas quais os funcionários deixam a empresa, é como se dissessem: “Se você não gosta da nossa empresa, não deixe que a porta bata em suas costas ao sair!”. O que acontece é que os gestores não podem ouvir o que os funcionários não dizem. 


É claro que não podemos reter todos os nossos melhores talentos, os bons profissionais recebem ofertas melhores e se vão um dia, mas os gestores competentes se preocupam em compreender mesmo nesses casos por que os bons profissionais se vão, particularmente quando a saída poderia ter sido evitada.

O Saratoga Institute calculou que o custo da perda de um funcionário corresponde em média, a uma vez seu salário anual, ou seja, isso significa que uma empresa com 300 funcionários cujo salário gira em torno de $35 mil e cuja rotatividade voluntária é de 15% ao ano está perdendo $1.575,00 por ano só com custos de rotatividade. 

A Título de ilustração, se 70% da rotatividade voluntária anual de 45 pessoas dessa empresa – ou seja, 31 funcionários – pudessem ser evitados a empresa, corrigindo as causas subjacentes, poderia economizar $1.102,500 por ano. 

Portanto, a principal razão para querer compreender as causas subjacentes da falta de motivação e da rotatividade voluntária é econômica! Não se trata de ser gentil com os funcionários gratuitamente, mas de trata-los de uma forma que os fará se sentirem bem e propensos a dispensarem o mesmo tipo de tratamento a clientes. 

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Se pudermos nos comprometer a identificar corretamente as causas subjacentes à saída dos funcionários, e se conseguirmos abordar essas causas com soluções devidamente direcionadas que maximizem a motivação de nossos funcionários, poderemos observar resultados tangíveis na forma de custos de rotatividade reduzidos e receitas mais altas.


Tradicionalmente alguns gestores digam que seria responsabilidade do RH conduzir as entrevistas de desligamento, analisar os dados e informar as razões da saída dos funcionários, entretanto um estudo conduzido pelo Saratoga Institute  constatou que embora 95% das organizações digam que conduzem entrevistas de desligamento, apenas 32% encaminham os resultados coletados aos gestores e somente 30% fazem um acompanhamento e tomam algum tipo de atitude. Quarenta e dois por cento dos departamentos de RH pesquisados admitiram que seus programas relacionados a entrevistas de desligamento não são eficazes.

Conforme dito popular “as pessoas se ligam a empresas, mas se desligam de seus gerentes”. Com todos esses dados obtidos conclui-se que a maior parte das razões pelas quais os empregados ficam desmotivados e deixam a empresa tem coerência, é previsível e pode ser evitada se os empregadores quiserem reter os empregados e estiverem dispostos a investir o tempo necessário para tomar medidas preventivas ou corretivas. 

Essa é uma boa notícia, pois grande parte dessas ações não requer investimentos financeiros significativos. Em geral, essas ações exigem tempo e, sem dúvida, isso representa dinheiro; mas o custo da falta de motivação e da rotatividade é maior que o custo de tentar reter funcionários valiosos.




"O Autor Gandhi certa vez listou o que ele considerava os sete pecados do mundo: riqueza sem trabalho, opinião sem consciência, conhecimento sem caráter, comércio sem moral, ciência sem humanidade, adoração sem sacrifício e política sem principio."






segunda-feira, 20 de julho de 2015

Rotatividade: Como entender e evitar que seu melhor funcionário se desligue da empresa.


Você sabia que a rotatividade dos funcionários não é um acontecimento isolado? Trata-se de um processo de ruptura que pode levar dias, semanas, meses e até mesmo anos até que a verdadeira decisão seja tomada!

“Alguns saem e deixam ...outros saem e ficam.”, essa frase de autor  anônimo nos faz reconhecer que alguns funcionários literalmente deixam saudades!

Abaixo seguem as etapas do processo de ruptura,  até o desligamento, segundo o autor Leigh Branham:

  • Começar o novo trabalho com entusiasmo;
  • Questionar a decisão de aceitar o trabalho;
  • Pensar seriamente em sair;
  • Tentar mudar as coisas;
  • Resolver sair;
  • Considerar os custos da saída;
  • Procurar passivamente outro emprego;
  • Preparar-se para procurar ativamente outro emprego;
  • Obter uma oferta de emprego;
  • Pedir demissão para aceitar o novo emprego ou pedir demissão sem ter um emprego à vista ou permanecer e não se envolver.


De acordo com o autor, os sinais óbvios de ruptura são absenteísmo, atrasos e comportamentos que indicam retraimento ou aumento da negatividade. 


Também é útil saber que estes sinais precoces de ruptura normalmente começam a se manifestar depois de um acontecimento chocante ou desagradável que faz o funcionário questionar seu comprometimento. Segue alguns fatores que precipitam a ruptura:

  • Ser preterido para uma promoção;
  • Constatar que o emprego não é tão promissor;
  • Constatar que as pessoas podem ser transferidas;
  • Ter o chefe da época de contratação substituído por um chefe de quem o funcionário não gosta;
  • Um território novo lhe foi designado;
  • Ser obrigado a fazer algo que não condiz com a ética ou que infringe seus valores pessoais;
  • Constatar que a empresa esta tomando uma atitude que não condiz com a ética;
  • Ganhar dinheiro suficiente para se aposentar ou mudar de vida;
  • Ser alvo de assédio sexual;
  • Ser alvo de discriminação social;
  • Ficar sabendo que a empresa foi vendida;
  • Ficar sabendo que recebe um salário menor comparado ao de outras pessoas que executam tarefas idênticas;
  • Constatar que determinada pessoa não esta preparada para a promoção que vai receber;
  • Constatar que o desempenho ou comportamento de determinada pessoa da empresa é inaceitável;
  • Receber uma oferta de emprego inesperada;
  • Ser pressionado para fazer um sacrifício ou sacrificar a família;
  • Ser obrigado a executar uma tarefa “menor”;
  • Ser submetido a uma demonstração de autoridade mesquinha ou irracional;
  • Ver negada uma solicitação de licença por motivos pessoais;
  • Ver um colega de trabalho muito querido sair ou ser demitido;
  • Desentender-se como chefe;
  • Entrar em conflito com um colega de trabalho;
  • Receber uma inesperada avaliação de desempenho desfavorável;
  • Receber um aumento de salário pequeno ou não receber nenhum aumento.


Às vezes, empregados que deixaram a empresa usam a expressão “gota-d´agua” para descrever esse tipo de acontecimento, segundo pesquisa sobre a decisão de sair realizada em 2004 e 2012 com mais de 1.000 respondentes.


A questão é que, se de tempos em tempos o gestor não inicia uma conversa para saber como as coisas estão e esse tipo de discussão nunca acontece, é o gestor e a organização que arriscam perder talentos e incorrer nos muitos custos da rotatividade dos profissionais, incluindo a perda da produtividade durante a fase de tomada da decisão.

Fica claro, de acordo com o levantamento de Branham que os profissionais começam a ficar desmotivados e pensam em sair da empresa quando, no mínimo uma das quatros necessidades básicas do ser humano deixa de ser satisfeita. Essas quatros necessidades básicas são:

1 – Necessidade de confiar;
2 – Necessidade de ter esperança;
3 – Necessidade de se sentir valorizado e respeitado;
4 – Necessidade de se sentir competente à medida que aperfeiçoa suas habilidades.

Também é preciso lembrar que, embora todos os empregados queiram satisfazer essas quatro necessidades básicas, o grau dessas necessidades pode variar, dependendo da idade do empregado ou de seu tempo de casa. Por exemplo, com empregados mais jovens, a esperança e a expectativa de crescimento na carreira podem ser de extrema importância, enquanto os empregados mais velhos talvez estejam mais preocupados com benefícios relativos à assistência médica.

A descoberta de que a probabilidade de que as pessoas saiam em virtude de um problema interno é cinco vezes maior do que a probabilidade de que elas saiam em virtude de uma oportunidade em outra empresa, de acordo com a pesquisa realizada sobre a decisão de sair, conduzida em 2004 e 2012.

Uma das primeiras regras para obtenção de empregados é pagar um salário acima daquele pago pelo mercado para funções semelhantes. 




As pesquisas ainda apontam que o pessoal de vendas é mais motivado pelo dinheiro do que pela maioria dos funcionários, e para esse restante a regra de ouro é que se ele estiver infeliz poderá pressionar a empresa com 5% de aumento, mas será necessário 20% de aumento para que um empregado satisfeito deixe seu emprego atual para um novo. 


"Visão é a arte de ver as coisas que são invisíveis aos outros"
Jonathan Swift




quinta-feira, 16 de julho de 2015

Você sabe quais são as sutilezas que provocam a fuga de seus melhores profissionais?


Trabalho na área de Recursos Humanos a mais de 8 anos e confesso que sou uma admiradora de talentos, pra mim os processos seletivos me remetem a caça ao tesouro. 

Com o tempo através dos processos seletivos e o uso correto de técnicas e ferramentas de seleção você vai adquirindo feeling e identifica a pessoa certa para o lugar certo na hora da contratação, o que pra mim gera satisfação e prazer pela profissão que escolhi.

E isso leva um certo tempo, você recebe o perfil da vaga pelo requisitante, seleciona currículos, faz diversas seleções envolvendo dinâmicas, entrevistas por competências, Ufa...até colocar o tesouro no lugar solicitado. 

Os dias vão se passando...2, 3, meses (às vezes menos tempo) o funcionário chega no RH e você o vê se direcionando para a funcionária que faz rescisão, frio na barriga, o coração batendo e após alguns minutos você descobre que ele esta se desligando da empresa.

Eu sempre me questiono: "Onde foi que eu errei?", "Onde preciso melhorar?",embora tenho plena convicção de que não é só o processo de contratação que falha, assim vem sendo essa minha caminhada, realizando seleção para diversas áreas, desde operacional, administrativas, técnicas entre outras...

Em um belo dia retornando para casa após um processo seletivo onde captei vários talentos, sentada no Terminal Rodoviário Tietê de Sâo Paulo aguardando embarcar, vejo a divulgação da Feira do Livro (nem sou apaixonada por leitura) e enquanto espero começo a namorar todos os livros da área de gestão, psicologia e afins e lá escondidinho bem no fundo uma luz acenou e foi amor a primeira vista!

Olha ele ae!


Esse autor (Leigh Branham) que nem conheço mas já tenho profunda admiração por responder a todas as minhas perguntas (embora a gente sempre sabe quais são os motivos) neste livro estão descritos os 7 fatores ocultos, segundo o autor, que espantam os talentos, aqueles talentos que você empenhou tamanha dedicação e fez todo o processo seletivo com amor e carinho...


1- O Trabalho ou o ambiente de trabalho não correspondeu às expectativas;

2- Incompatibilidade entre a função e a pessoa;

3- Pouca orientação e pouco feedback;

4- Poucas oportunidades de crescimento e desenvolvimento;

5- Sentir-se desvalorizado e sem reconhecimento;

6- Estresse proveniente do excesso de trabalho e do desequilíbrio entre a vida pessoal e profissional;

7 - Perda da fé e da confiança nos gestores.


Divulgarei o que pode ser evitado para que os talentos permaneçam na empresa e espero de coração que esse conhecimento se dissemine e as empresas abram os olhos para um programa de gestão de pessoas mais eficaz. 

E não acaba por aqui este assunto, vou desenvolver 7 postagens para cada tema. Aguardem...


" O maior obstáculo para a descoberta não é a ignorância, é a ilusão do conhecimento"

Daniel Boorstin



quarta-feira, 15 de julho de 2015

Você conhece os fracassados?

Eis o Post que me motivou a criar esse Blog:



Nunca deixe ninguém te dizer que não pode fazer alguma coisa. 

Se você tem um sonho tem que correr atrás dele, as pessoas não conseguem vencer e dizem que você também não vai vencer. 

Se você quer uma coisa, corre atrás, Ponto! 


Bem vindo (a) ao meu Blog!


Venha explorar o "Universo Corporativo", feito com conteúdo de linguagem simples e acessível!
Trata-se de conteúdos da área de Recursos Humanos e afins para auxiliar os profissionais em sua carreira profissional ou até mesmo sanar a curiosidade de outras áreas...


Palavras da autora: Michele Tatian Freitas Vizechi

Caso tenha alguma sugestão de conteúdo não hesite em me contatar!
e-mail: micheletatian@gmail.com
Linkedin: Michele Vizechi